Fisioterapia Respiratória – guia de informações e orientações

Aberta as incrições/matriculas para Especialização em Fisioterapia Cardiorrespiratória da Unicid

Rosângela e Adriana

Rosângela e Adriana

Profa. Rosângela Rollo Teixeira Picolo - Coordenadora da Pós graduação Lato sensu - Fisioterapia Cardiorrespiratória - Unicid Profa. Adriana Fanelli - Coordenadora da Pós graduação Lato sensu - Fisioterapia Cardiorrespiratória - Unicid

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Início das inscrições para Pós graduação fisioterapia cardiorrespiratória Unicid

As inscrições para a turma de setembro de 2015 (primeira aula em 12 de setembro de 2015) iniciaram em 10 de junho de 2015 e irão até o final de agosto
O curso oferece estágio hospitalar (pediatria adulto e UTI) e a carga horária é determinada pelo aluno.

Para inscrições e maiores informações segue o link:

http://www.unicid.edu.br/pos-graduacao-pesquisa-extensao/especializacao/curso-pos/fisioterapia-cardiorrespirat-ria/

Maiores informações no nosso blog ou também pelo email:
rollo.teixeira@yahoo.com.br

Aberta as incrições/matriculas para Especialização em Fisioterapia Cardiorrespiratória da Unicid

Estão abertas as inscrições/matrículas para as  turmas de 2016 do curso de Pós graduação Lato sensu – Fisioterapia Cardiorrespiratória na Universidade Cidade de São Paulo – Unicid

datas  para início novas turmas:

turma I: 20 de fevereiro de 2016

turma II:30 de abril de 2016

turma III:20 de agosto de 2016

turma IV: 22 de outubro de 2016

Para a inscrição segue o link:

http://www.unicid.edu.br/pos-graduacao-pesquisa-extensao/especializacao/curso-pos/fisioterapia-cardiorrespirat-ria/

Horário: Aos sábados das 8h as 17h.

Duração: 18 meses

Carga Horária: 450 horas

Investimento: 18 parcelas de R$ 480,00.

Para conhecer a grade do curso, entre em contato com o coordenador (Profa Rosangela) – segue abaixo.

UNICID – Universidade Cidade de São Paulo – http://www.unicid.edu.br

Rua Cesário Galeno, 448/475

Tatuapé – São Paulo – SP

CEP 03071-000

Email para contato Profa Rosangela: rollo.teixeira@yahoo.com.br

Abaixo segue informações gerais sobre nosso curso.

O curso de  Pós graduação Lato Sensu – Fisioterapia Cardiorrespiratória da Unicid está no mercado desde 1992 (inclusive com reconhecimento do MEC desde essa data a atualmente), ao longo desses anos aconteceram mudanças quanto aos coordenadores e instituições hospitalares parceiras (o que é esperado em virtude dos anos) mas, este e outros cursos de pós, principalmente na area da saúde, sempre foram referência no mercado de trabalho, inclusive algumas instituições escolhem seus candidatos, dentre outros, em virtude da pós realizada na Unicid.

O atual curso é composto de aproximadamente 450 horas de aulas teórica e teórico-prática (são aulas específicas ao curso cardiorrespiratória – presenciais), uma pequena carga horária de eixo comum (aulas em conjuntos com os demais cursos de pós em fisioterapia – presenciais  – são aulas como empregabilidade, estudo do movimento, …) e EAD (ensino a distancia – não presencial – onde através da plataforma blackboard o aluno acessará e irá obter aulas e exercícios voltados para metodologia do ensino, empreendedorismo). As aulas práticas, quando necessárias, serão realizadas na universidade  ou no hospital (Beneficência Portuguesa de São Caetano). As aulas teóricas presenciais, serão realizadas quinzenalmente, aos sábados das 08:00 até 17:00 hs com intervalo de uma hora para almoço, na sala 613 do prédio alfa da UNICID (R. Cesário Galeno, 448/475 – Tatuape, São Paulo). O corpo docente, delicadameante selecionado e convidado, para ministrar as aulas são profissionais de alta referência tanto na área da fisioterapia quanto na área da docência; alguns profissionais são da própria instituição (UNICID), outros são da USP- São Paulo, UNIFESP, Hosp.Beneficência Portuguesa de São Paulo e São Caetano, Hospital Vila Nova Cahoeirinha, Hosp. Albert Einstein, ICr (Instituto da Criança – HC), IDPC –  Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia , ABDIM, Hospital Universitário – USP Riberião Preto, Hospital e Maternidade Samaritano … Procuramos, ao convidarmos estes profissionais, trazer a experiência de atuação profissional e pesquisa de cada instituição; objetivando uma maior e melhor visão dos profissionais que nos propomos a especializar; portanto, quando falamos em parcerias (locais citados no site) não estamos nos referindo aao local de estágio e, sim, as instituições das quais os professores e fisioterapeutas que convidamos para ministrar aulas no curso, pertencem…. O curso é Lato sensu e reconhecido pelo Mec, isso confere a vocês  um título vigente em todo o Brasil;  esse título, também,  implica em pontuação para ingresso nos cursos de mestrado e doutorado e,  no caso de vocês seguirem a carreira de docência em fisioterapia ou áreas afins. Em sendo um curso Lato sensu, a exigência do Mec é de no mínimo 360 horas de aulas teóricas; portanto, o estágio é opcional. No  caso do aluno optar em realizá-lo, não existe uma carga horária, horário e dias fixos (pois é opcional) vai de acordo com a possibilidade do aluno e também do hospital.  Atualmente os alunos interessados realizam estágio na Beneficência Portuguesa de São Caetano (Hospital Nossa Senhora de Fátima), nas unidades: UTI, enfermarias .

Quantos as turmas, iniciaremos novas turmas  (já confirmadas) em fevereiro, abril, agosto e outubro de 2016. Já temos em andamento quatro  turmas (desta nova coordenadoria) e outras sete turmas que concluíram  em março e agosto  de 2013/2014)2015.

Lembramos que o curso é modular ou seja divido em três grandes módulos (1 semestre cada): módulo hospitalar geral, módulo UTI e módulo neonatologia e pediatria hospitalar; isso significa que o aluno poderá ingressar ao curso a qualquer momento pois começará a cursar o módulo que estará em andamento e posteriormente fará os demais. Por exemplo, os alunos que irão ingressar em setembro de 2015 começarão no móduloUTI;  depois vão para o módulo neonatologia e pediatria e, depois por último o módulo hospitalar geral; os que irão ingressar em março de 2016 começarão no módulo neonatologia e pediatria, depois farão módulo hospitalar geral  e, por último o módulo  UTI.

O curso oferece aos alunos além das aulas teóricas e do estágio:

  • ao final de cada módulo o aluno receberá um CD com o conteúdo das aulas ministradas naquele módulo.
  • O aluno terá um plantão de dúvidas com a coordenadora e co-coordenadora, que ocorre todo sábado de aula, das 11:00 até as 13:00 hs; nesse plantão o aluno poderá tirar dúvidas com relação aos temas de aulas e também discutir a cerca dos pacientes que atende em sua vida profissional e que fica com dúvidas com relação à abordagem.
  • O aluno terá além do plantão de dúvidas presencial, um a distância onde a coordenadora e co-coordenadora passa o número de celular e o aluno poderá ligar e tirar dúvidas com relação aos seus pacientes.
  • Acesso ao blog criado, principalmente, para auxiliar os alunos (picolofanelliwordpress.com).
  • O aluno terá acesso a simulados (ao final de cada módulo) para retorno de seus estudos e também para prepará-lo para as provas de acesso profissional…não vale como aprovação ou reprovação do curso, somente para prepará-los.

Segue temas abordados durante as aulas…..

Aulas presenciais e específicas ao curso Fisiot. Cardiorrespiratória (aulas em sala):

Voltadas para a formação específica do fisioterapeuta hospitalar e em cardiorrespiratória como:

Módulo hospitalar geral: Anatomia e fisiologia do sistema respiratório, saude do adulto – disfunções respiratórias agudas, saude do adulto-  disfunçoes respiratórias crônicas, saude do adulto – disfunçoes  neuromusculares  , saude do adulto – disfunçoes cardiacas I – , saude do adulto – disfunções cardíacas II- , Saúde do adulto – CCIH –  , saude do adulto – abordagem ventilatória nas principais disf neuromusculares , discussão de casos , saude do adulto – cirurgia cardíaca e torácica , Saúde do adulto – disfunções ortopédica , Saúde do adulto – cirurgia bariátrica, Discussão de casos e artigos, saude do adulto – disfunções genito-urinarias, Saúde do adulto – disfunções oncologicas, reabilitação pulmonar em unidade hospitalar – ambulatório , Módulo UTI: vias aéreas artificiais – procedimento e cuidados, Ventilação mecânica invasiva – ventilação não invasiva, reabilitação cardiaca em unidade hospitalar – uti , Saúde do adulto – transporte terrestre e aéreo , Ventilação mecanica não invasiva e invasiva avançada, Saúde do adulto – morte encefálica, doação de órgãos , saude do adulto – principais disfunçoes cardio-circulatórias em UTI, saude do adulto – principais disfunções respiratórias em UTI – , saude do adulto – principais disfunções neurológicas em UTI, saude do adulto – reanimação cardio-vascular – , Saúde do adulto – home care, Módulo Pediatria e neonatologia: Gestação – Periodo embrionario e periodo fetal, Gestação e Parto, Periodo Neonatatal – aspectos gerais, UTI neonatal – abordagem e cuidados, Estrutura e função dos sistemas respiratório, cardíaco e vascular, Principais disfunções do sistema respiratório no periodo neonatal, principais disfunçoes do sistema respiratório na primeira infância, Ventilação mecanica Invasiva e Ventilação mecanica não invasiva em pediatria, Assistência hospitalar pediátrica com foco em neuropatas e síndromes, Assistencia hospitalar pediatrica com foco nas disfunções respiratórias, Assistencia hospitalar pediatrica com foco nas disfunções cardíacas Reabilitação Pulmonar em pediatria, estimulação precoce em neonatologia.

Aulas presenciais do eixo comum (aulas no auditório)

Voltadas para a formação geral do fisioterapeuta como: assistência social , bioestatística,  infecções desinfecções e formar de proteção….

Aulas EAD ( não presencial) acesso pela plataforma Blackboard:

Voltadas para a formação geral do fisioterapeuta como: empregabilidade, metodologia do ensino.

Além das aulas teóricas e do estágio temos o plantão de dúvidas que acontece todos os sábados de aula presencial no horário das 11:00 até as 13:00 hs para vocês discutirem suas dúvidas à respeito do conteúdo das aulas e, também, para discutirem sobre dúvidas com relação ao dia dia de vocês, ou seja, com relação a atendimento dos seus pacientes …e, também disponibilizamos o meu celular e o da profa Adriana para quando estiverem com dúvidas a respeito de pacientes, poderem nos ligar e solicitar orientação.

Também disponibilizamos aos alunos do curso (interessados e com disponibilidade), a participação nas aulas promovidas pelo departamento de fisioterapia respiratória da SPPT (temos um intercâmbio), na sede da própria SPPT.

CORPO DOCENTE

– Profa Ms. Adriana Fanelli – Professora graduação e supervisora de estágio hospitalar – Unicid

– Profa Ms. Jordana Bernardes – Professora graduação e supervisora de estágio hospitalar – Uninove e fisioterapeuta Hospital Emílio Ribas

– Profa Dra Joyce M. – Professora mestrado em fisioterapia Unicid, fisioterapeuta e pesquisadora HC- FMUSP

– Profa Dra Lívia Arsêncio do Amaral – fisioterapeuta da Unidade Coronariana do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto e professora na  USP de Ribeirão Preto

– Prof Daniel Santana – fisioterapeuta no IDPC –  Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia , fisioterapeuta da unidade de choque do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, ex-fisioterapeuta e pesquisador na ABDIM (Associação Brasileira de Distrofia Muscular)

Dra Cristiane Fonseca – Enfermeira do Pronto Atendimento e membro da CCIH e educação continuada – Hospital Israelita Albert Einstein

– Prof. Dr Sergio Pinto – Professor graduação e supervisor de estágio em ortopedia e esportes Unicid/FMU, coordenador da Pós graduação Lato sensu – Fisioterapia em ortopedia – Unicid

– Profa Ms Elisabete Salina – professora graduação e supervisora estágio UBS e saúde da mulher Unicid, diretora projetos sociais Unicid

– Prof Dr. Marcio A. – Fisioterapeuta coordenador da unidade coronariana do Hospital Israelita Albert Einstein, professor e supervisor da faculdade do Hospital Albert Einstein, professor e supervisor da UNIFESP

– Prof Dr Adriano Barroco – Fisioterapeuta na UTI do Hospital Israelita Albert Einstein, professor e supervisor da faculdade do Hospital Albert Einstein, professor e supervisor em UTI da UNIFESP

– Dra Tania Tonezzer – fisioterapeuta coordenadora do Hospital A C Camargo e  fisioterapeuta coordenadora do projeto unidade oncologia do Hospital e Maternidade Samaritano

– Profa Dra Sandra Alouche – professora e pesquisadora do mestrado e doutorado em fisioterapia Unicid, pesquisadora FMUSP

– Profa MS. Nara Amaral– fisioterapeuta chefe da Beneficência Portuguesa de São Caetano, professora e supervisora do curso de Pós graduação – Fisioterapia Cardiorrespiratória – Unicid

– Profa Dra. Inalu Barbosa da Silva.  – Fisioterapeuta da unidade de pediatria/neonatologia e do projeto de estimulação precoce do HC/Ribeirão Preto – Supervisora do aprimoramento em fisioterapia hospitalar do HC da FM de Ribeirão Preto –USP

Profa Rosângela Rollo Teixeira Picolo – Coordenadora do Curso de Especialização Lato Sensu UNICID – Fisioterapia Cardiorrespiratória

 

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA A ESPECIALIZAÇÃO EM FISIOTERAPIA CARDIORRESPIRATÓRIA DA UNICID – TURMA SETEMBRO DE 2015

olá pessoal, as inscrições para o curso de Pós graduação Lato sensu  Fisioterapia Cardiorrespiratória da Unicid estão abertas, nossa nova turma começará em 12 de setembro de 2015 e já está confirmada.

Para a inscrição segue o link:

http://www.unicid.edu.br/pos-graduacao-pesquisa-extensao/especializacao/curso-pos/fisioterapia-cardiorrespirat-ria/

Abaixo segue informações gerais sobre nosso curso.

O curso de  Pós graduação Lato Sensu – Fisioterapia Cardiorrespiratória da Unicid está no mercado desde 1992 (inclusive com reconhecimento do MEC desde essa data a atualmente), ao longo desses anos aconteceram mudanças quanto aos coordenadores e instituições hospitalares parceiras (o que é esperado em virtude dos anos) mas, este e outros cursos de pós, principalmente na area da saúde, sempre foram referência no mercado de trabalho, inclusive algumas instituições escolhem seus candidatos, dentre outros, em virtude da pós realizada na Unicid.

O atual curso é composto de aproximadamente 360 horas de aulas teórica e teórico-prática (são aulas específicas ao curso cardiorrespiratória – presenciais), uma pequena carga horária de eixo comum (aulas em conjuntos com os demais cursos de pós em fisioterapia – presenciais  – são aulas como empregabilidade, estudo do movimento, …) e EAD (ensino a distancia – não presencial – onde através da plataforma blackboard o aluno acessará e irá obter aulas e exercícios voltados para metodologia do ensino, empreendedorismo). As aulas práticas, quando necessárias, serão realizadas na universidade  ou no hospital (Beneficência Portuguesa de São Caetano). As aulas teóricas presenciais, serão realizadas quinzenalmente, aos sábados das 08:00 até 17:00 hs com intervalo de uma hora para almoço, na sala 613 do prédio alfa da UNICID (R. Cesário Galeno, 448/475 – Tatuape, São Paulo). O corpo docente, delicadameante selecionado e convidado, para ministrar as aulas são profissionais de alta referência tanto na área da fisioterapia quanto na área da docência; alguns profissionais são da própria instituição (UNICID), outros são da USP- São Paulo, UNIFESP, Hosp.Beneficência Portuguesa de São Paulo e São Caetano, Hospital Vila Nova Cahoeirinha, Hosp. Albert Einstein, ICr (Instituto da Criança – HC), IDPC –  Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia , ABDIM, Hospital Universitário – USP Riberião Preto, Hospital e Maternidade Samaritano … Procuramos, ao convidarmos estes profissionais, trazer a experiência de atuação profissional e pesquisa de cada instituição; objetivando uma maior e melhor visão dos profissionais que nos propomos a especializar; portanto, quando falamos em parcerias (locais citados no site) não estamos nos referindo aao local de estágio e, sim, as instituições das quais os professores e fisioterapeutas que convidamos para ministrar aulas no curso, pertencem…. O curso é Lato sensu e reconhecido pelo Mec, isso confere a vocês  um título vigente em todo o Brasil;  esse título, também,  implica em pontuação para ingresso nos cursos de mestrado e doutorado e,  no caso de vocês seguirem a carreira de docência em fisioterapia ou áreas afins. Em sendo um curso Lato sensu, a exigência do Mec é de no mínimo 360 horas de aulas teóricas; portanto, o estágio é opcional. No  caso do aluno optar em realizá-lo, não existe uma carga horária, horário e dias fixos (pois é opcional) vai de acordo com a possibilidade do aluno e também do hospital.  Atualmente os alunos interessados realizam estágio na Beneficência Portuguesa de São Caetano (Hospital Nossa Senhora de Fátima), nas unidades: UTI, enfermarias .

Quantos as turmas, iniciaremos uma  nova (turma já confirmada) em setembro de 2015. Já temos em andamento três turmas (desta nova coordenadoria) e outras cinco turmas que concluíram  em março e agosto  de 2013/2014.

Lembramos que o curso é modular ou seja divido em três grandes módulos (1 semestre cada): módulo hospitalar geral, módulo UTI e módulo neonatologia e pediatria hospitalar; isso significa que o aluno poderá ingressar ao curso a qualquer momento pois começará a cursar o módulo que estará em andamento e posteriormente fará os demais. Por exemplo, os alunos que irão ingressar em setembro de 2015 começarão no móduloUTI;  depois vão para o módulo neonatologia e pediatria e, depois por último o módulo hospitalar geral; os que irão ingressar em março de 2016 começarão no módulo neonatologia e pediatria, depois farão módulo hospitalar geral  e, por último o módulo  UTI.

O curso oferece aos alunos além das aulas teóricas e do estágio:

  • ao final de cada módulo o aluno receberá um CD com o conteúdo das aulas ministradas naquele módulo.
  • O aluno terá um plantão de dúvidas com a coordenadora e co-coordenadora, que ocorre todo sábado de aula, das 11:00 até as 13:00 hs; nesse plantão o aluno poderá tirar dúvidas com relação aos temas de aulas e também discutir a cerca dos pacientes que atende em sua vida profissional e que fica com dúvidas com relação à abordagem.
  • O aluno terá além do plantão de dúvidas presencial, um a distância onde a coordenadora e co-coordenadora passa o número de celular e o aluno poderá ligar e tirar dúvidas com relação aos seus pacientes.
  • Acesso ao blog criado, principalmente, para auxiliar os alunos (picolofanelliwordpress.com).
  • O aluno terá acesso a simulados (ao final de cada módulo) para retorno de seus estudos e também para prepará-lo para as provas de acesso profissional…não vale como aprovação ou reprovação do curso, somente para prepará-los.

Segue temas abordados durante as aulas…..

Aulas presenciais e específicas ao curso Fisiot. Cardiorrespiratória (aulas em sala):

Voltadas para a formação específica do fisioterapeuta hospitalar e em cardiorrespiratória como:

Módulo hospitalar geral: Anatomia e fisiologia do sistema respiratório, saude do adulto – disfunções respiratórias agudas, saude do adulto-  disfunçoes respiratórias crônicas, saude do adulto – disfunçoes  neuromusculares  , saude do adulto – disfunçoes cardiacas I – , saude do adulto – disfunções cardíacas II- , Saúde do adulto – CCIH –  , saude do adulto – abordagem ventilatória nas principais disf neuromusculares , discussão de casos , saude do adulto – cirurgia cardíaca e torácica , Saúde do adulto – disfunções ortopédica , Saúde do adulto – cirurgia bariátrica, Discussão de casos e artigos, saude do adulto – disfunções genito-urinarias, Saúde do adulto – disfunções oncologicas, reabilitação pulmonar em unidade hospitalar – ambulatório , Módulo UTI: vias aéreas artificiais – procedimento e cuidados, Ventilação mecânica invasiva – ventilação não invasiva, reabilitação cardiaca em unidade hospitalar – uti , Saúde do adulto – transporte terrestre e aéreo , Ventilação mecanica não invasiva e invasiva avançada, Saúde do adulto – morte encefálica, doação de órgãos , saude do adulto – principais disfunçoes cardio-circulatórias em UTI, saude do adulto – principais disfunções respiratórias em UTI – , saude do adulto – principais disfunções neurológicas em UTI, saude do adulto – reanimação cardio-vascular – , Saúde do adulto – home care, Módulo Pediatria e neonatologia: Gestação – Periodo embrionario e periodo fetal, Gestação e Parto, Periodo Neonatatal – aspectos gerais, UTI neonatal – abordagem e cuidados, Estrutura e função dos sistemas respiratório, cardíaco e vascular, Principais disfunções do sistema respiratório no periodo neonatal, principais disfunçoes do sistema respiratório na primeira infância, Ventilação mecanica Invasiva e Ventilação mecanica não invasiva em pediatria, Assistência hospitalar pediátrica com foco em neuropatas e síndromes, Assistencia hospitalar pediatrica com foco nas disfunções respiratórias, Assistencia hospitalar pediatrica com foco nas disfunções cardíacas Reabilitação Pulmonar em pediatria, estimulação precoce em neonatologia.

Aulas presenciais do eixo comum (aulas no auditório)

Voltadas para a formação geral do fisioterapeuta como: assistência social , bioestatística,  infecções desinfecções e formar de proteção….

Aulas EAD ( não presencial) acesso pela plataforma Blackboard:

Voltadas para a formação geral do fisioterapeuta como: empregabilidade, metodologia do ensino.

Além das aulas teóricas e do estágio temos o plantão de dúvidas que acontece todos os sábados de aula presencial no horário das 11:00 até as 13:00 hs para vocês discutirem suas dúvidas à respeito do conteúdo das aulas e, também, para discutirem sobre dúvidas com relação ao dia dia de vocês, ou seja, com relação a atendimento dos seus pacientes …e, também disponibilizamos o meu celular e o da profa Adriana para quando estiverem com dúvidas a respeito de pacientes, poderem nos ligar e solicitar orientação.

Também disponibilizamos aos alunos do curso (interessados e com disponibilidade), a participação nas aulas promovidas pelo departamento de fisioterapia respiratória da SPPT (temos um intercâmbio), na sede da própria SPPT.

CORPO DOCENTE

– Profa Ms. Adriana Fanelli – Professora graduação e supervisora de estágio hospitalar – Unicid

– Profa Ms. Jordana Bernardes – Professora graduação e supervisora de estágio hospitalar – Uninove e fisioterapeuta Hospital Emílio Ribas

– Profa Dra Joyce M. – Professora mestrado em fisioterapia Unicid, fisioterapeuta e pesquisadora HC- FMUSP

– Profa Dra Lívia Arsêncio do Amaral – fisioterapeuta da Unidade Coronariana do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto e professora na  USP de Ribeirão Preto

– Prof Daniel Santana – fisioterapeuta no IDPC –  Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia , fisioterapeuta da unidade de choque do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, ex-fisioterapeuta e pesquisador na ABDIM (Associação Brasileira de Distrofia Muscular)

Dra Cristiane Fonseca – Enfermeira do Pronto Atendimento e membro da CCIH e educação continuada – Hospital Israelita Albert Einstein

– Prof. Dr Sergio Pinto – Professor graduação e supervisor de estágio em ortopedia e esportes Unicid/FMU, coordenador da Pós graduação Lato sensu – Fisioterapia em ortopedia – Unicid

– Profa Ms Elisabete Salina – professora graduação e supervisora estágio UBS e saúde da mulher Unicid, diretora projetos sociais Unicid

– Prof Dr. Marcio A. – Fisioterapeuta coordenador da unidade coronariana do Hospital Israelita Albert Einstein, professor e supervisor da faculdade do Hospital Albert Einstein, professor e supervisor da UNIFESP

– Prof Dr Adriano Barroco – Fisioterapeuta na UTI do Hospital Israelita Albert Einstein, professor e supervisor da faculdade do Hospital Albert Einstein, professor e supervisor em UTI da UNIFESP

– Dra Tania Tonezzer – fisioterapeuta coordenadora do Hospital A C Camargo e  fisioterapeuta coordenadora do projeto unidade oncologia do Hospital e Maternidade Samaritano

– Profa Dra Sandra Alouche – professora e pesquisadora do mestrado e doutorado em fisioterapia Unicid, pesquisadora FMUSP

– Profa MS. Nara Amaral– fisioterapeuta chefe da Beneficência Portuguesa de São Caetano, professora e supervisora do curso de Pós graduação – Fisioterapia Cardiorrespiratória – Unicid

– Profa Dra. Inalu Barbosa da Silva.  – Fisioterapeuta da unidade de pediatria/neonatologia e do projeto de estimulação precoce do HC/Ribeirão Preto – Supervisora do aprimoramento em fisioterapia hospitalar do HC da FM de Ribeirão Preto –USP

Profa Rosângela Rollo Teixeira Picolo – Coordenadora do Curso de Especialização Lato Sensu UNICID – Fisioterapia Cardiorrespiratória

UNICID – Universidade Cidade de São Paulo – http://www.unicid.edu.br

Rua Cesário Galeno, 448/475

Tatuapé – São Paulo – SP

CEP 03071-000

Email para contato Profa Rosangela: rollo.teixeira@yahoo.com.br

ESPIROMETRIA

Do latim spirare = respirar + metrum = medida

CONCEITO:

A espirometria mede o volume e os fluxos aéreos derivados de manobras inspiratórias e expiratórias máximas forçadas ou lentas.
– Vários parâmetros podem ser derivados, sendo os mais utilizados na prática clínica :
– Capacidade vital
– Volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1)
– Relação VEF1/CV (Índice de Tiffaneau)
– Fluxo expiratório forçado intermediário (FEF25-75%)
– Pico de fluxo expiratório (PFE)
– Curva fluxo-volume

OBJETIVOS:

É utilizada como ferramenta:
na avaliação diagnóstica de sintomas respiratórios gerais ou limitação aos esforços,
na avaliação longitudinal dos pacientes,
na classificação da gravidade,
de índice prognóstico de diversas doenças respiratórias,
no manejo pré-operatório
na avaliação de capacidade ocupacional

INDICAÇÕES:

  • Tosse crônica
  • Fumante – diagnóstico precoce
  • Avaliação da dispnéia

Na asma

  • Avaliação inicial
  • Após o tratamento com estabilização dos sintomas
  • Controle periódico
  • Pacientes com HRB (aperto no peito após o exercício ou após exposição a ar frio ou inalação de irritantes respiratórios como fumaça)
  • Salas de emergência – monitorar crises (PFE)

Avaliação pré-operatória

  • Risco de complicações pós-operatórias
  • Alto risco: – Asma;
  • DPOC;
  • Fumantes com sintomas
  • Cirurgias torácica e/ou abdominal alta.

DPOC

  • Teste diagnóstico
  • Teste de estadiamento
  • Rastreamento: fumantes ou outro fator de risco com idade > 40 anos e/ou sintomas: tosse crônica + dispnéia
  • Acompanhamento longitudinal

Doenças pulmonares restritivas

  • Doenças pulmonares intrínsecas – causam inflamação e/ou fibrose parenquimatosa ou preenchem os espaços aéreos distais
  • Doenças extrínsecas – parede torácica e pleura (comprimem ou limitam a expansão pulmonar)
  • Doenças neuromusculares – avaliação força músculos respiratórios

CONTRA INDICAÇÕES :

Hemoptise,
Angina recente,
Descolamento de retina,
Crise hipertensiva,
Edema pulmonar
Aneurisma de aorta torácica, …

EQUIPAMENTOS:

Há espirômetros de circuito fechado e de circuito aberto:
– Nos de circuito fechado, o indivíduo respira totalmente dentro de um circuito onde são adicionadas concentrações de 0 2 por intermédio de um fluxômetro, enquanto o co2 é removido por um absorvedor; uma bomba adicionada ao sistema faz a mistura gasosa circular.
– Nos de circuito aberto, o indivíduo inspira fora do sistema e expira dentro dele, ou inspira e expira por entre o equipamento.

Cada um desses tipos de espirômetros apresenta um conjunto de vantagens e desvantagens, de acordo com as necessidades:
– Os espirômetros mecânicos, em geral, oferecem vantagens em relação à captação e ao fornecimento direto dos traçados espirográficos originais,
– Os computadorizados integram os valores e os reproduzem e, portanto, oferecem a vantagem da rapidez no fornecimento final dos dados, pois já dispõe da integração dos valores de normalidade previstos para cada indivíduo.
– Qualquer que seja a marca, o modelo ou o tipo de cada espirômetro, este sempre deverá seguir os padrões de qualidade aprovados pela ATS ou pela BTS.

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EXAME:

– Exige a compreensão e colaboração do paciente.
– Equipamentos exatos.
– Técnicas padronizadas.
– Pessoal especialmente treinado.

a) Preparação para o Exame:

– Jejum não é necessário.
– Evitar refeições volumosas 1 hora antes dos testes.
– Café e chá não devem ser ingeridos nas últimas 6 horas  efeito broncodilatador.
– Cigarro aumenta a resistência ao fluxo aéreo  proibido pelo menos 2 horas antes do exame.
– Álcool não deve ser ingerido nas últimas 4 horas.
– O paciente deve repousar 5 a 10 minutos antes do teste.
– Infecção respiratória nas últimas 3 semanas pode alterar a função pulmonar.
– Broncodilatadores de ação curta devem ser suspensos por 4 horas e de ação prolongada por 12 horas antes dos testes  se o objetivo é verificação de obstrução reversível.

b) Obtenção dos Dados Antropométricos / Outros:

– Estatura
– Envergadura (x 2,06 mulheres e 2,12 homens)
– Peso
– Idade
– Gênero
– Etnia

PARÂMETROS FUNCIONAIS AVALIADOS PELA ESPIROMETRIA:

a) Imprescindíveis:

CV – Capacidade Vital
CVF – Capacidade Vital Forçada
VEF1 ou FEV1 – Volume Expiratório Forçado 1º seg
VEF1/CVF – Índice de Tiffeneau

b) Auxiliares:

PFE ou VMAX– Pico de Fluxo Expiratório

VVM – Volume máximo de ar que pode ser inspirado/expirado

FEV – Volume expiratório forçado

FEF25-75% – Fluxo expiratório forçado intermediário (FEF 25%, FEF 50%, FEF 75%, FEF 75-85%)

VEF 6 – Volume expiratório forçado em 6 segudos: Volume freqüentemente próximo da CVF. Mais fácil para realizar em pacientes mais velhos e com DPOC mas o seu papel no diagnóstico da DPOC permanece sob investigação.

MEFR – Fluxo do meio da expiração : Derivado da porção média da curva fluxo-volume mas não é útil para diagnóstico da DPOC

c) Opcionais:

– VC,

-FR,

– VM,

– FLUXOS INSPIRATÓRIOS E TELEXPIRATÓRIOS

CLASSIFICAÇÃO DA ESPIROMETRIA:

Dentre as formas de organizar a espirometria e, para efeito de estudo, é possível classificá-la em:
a) por análise de gases – também denominada completa.
usa equipamentos de circuito fechado com emprego de gases inertes (hélio, hidrogênio)
Prática reduzida por exame e manutenção do equipamento caro.

b) Simples/convencional – que pode ser:
estática ou dinâmica
por meio de testes pré e pós broncodilatadores, obtemos informações sobre a natureza de uma anormalidade. Isto é, se esta é de natureza orgânica (irreversível) ou funcional (reversível).

b1) Estática:
utiliza-se uma manobra respiratória denominada capacidade vital lenta (CVL), a qual consiste em inspirações e expirações lentas (em nível de VC) e, em seguida, uma inspiração máxima possível, seguida de uma expiração máxima possível. Essa manobra expiratória deve ser realizada com uso de clip nasal a fim de evitar o escape do ar pelo nariz.
Avalia todos os volumes/capacidades (valores estáticos); exceto o VR
b2) Dinâmica:
envolve, além de volumes e capacidades, a velocidade com que o ar deixa os pulmões. isto é, o fluxo aéreo ou fluxo expiratório, que significa o tempo que uma quantidade de ar leva para passar pelas vias aéreas e chegar à boca.
o teste de fluxos (fluxometria) é obtido por meio de uma manobra denominada capacidade vital forçada (CVF), que consiste em inspirar o máximo possível e, em seguida, expirar o mais rapidamente e profundamente possível, colocando para fora dos pulmões todo o ar que o indivíduo puder. Essa manobra expiratória deve ser realizada com uso de clip nasal a fim de evitar o escape do ar pelo nariz.
ESPECIFICAÇÃO DOS PARÂMETROS AVALIADOS:
A) Capacidade Vital Forçada (CVF):

é o volume de ar que pode ser expirado, tão rápida e completamente quanto possível, após uma inspiração profunda máxima.

A1) Causas de redução da CVF e CV:

– Doenças obstrutivas
– Enfisema: perda da retração elástica pulmonar
– Asma, bronquiectasias e DPOC: tampões de muco e estreitamento dos bronquíolos
– Neoplasias pulmonares: obstrução de vias aéreas centrais
– Doenças restritivas (intersticiais)
– Aumento na quantidade ou tipo de colágeno
– Doenças neuromusculares
– Anormalidades mecânicas na caixa torácica
– Obesidade e gravidez
– alteração na excursão diafragmática
B) Volume Expiratório Forçado no primeiro segundo (VEF1) ou FEV1 :

é o volume máximo que um indivíduo consegue expirar no primeiro segundo de uma expiração máxima. Esse valor exprime o fluxo aéreo da maior parte das vias aéreas, sobretudo aquelas de calibre maior.

B1) VEF1 OU FEV1 importância:

– Monitorização da resposta a tratamentos
– Critérios de gravidade da obstrução
– Correlação com mortalidade na DPOC
– Indicação de intervenções na DPOC: reabilitação pulmonar, cirurgia de redução de volume, transplante pulmonar

C) Peak Flow ou VMAX:

é o pico máximo do fluxo expiratório atingido em uma expiração forçada (ponto da curva expiratória na qual a velocidade da expiração foi maior).

D) Índice de Tiffeneau (VEF/CVF):

– significa o resultado da fração que representa o VEF1 em relação à CVF.
– Esse valor deverá estar em torno de 68% a 85% da CVF.
– A literatura clássica sobre esse item tem adotado o porcentual de 80% como referencial para normalidade, sendo que abaixo disso considera-se deficiência obstrutiva.

E) Fluxo Expiratório Forçado 25% (FEF 25%):
– significa o fluxo expiratório forçado a l /4 da CVF, é muito próximo do VEF1.
– Representa o primeiro l/4 de ar que sai dos pulmões.
– Alguns autores atribuem esse fluxo ao ar contido nas vias aéreas superiores e em parte da traquéia.

F) Fluxo Expiratório Forçado 50% (FEF 50%):
– significa o fluxo expiratório forçado no ponto médio da CVF. Representa a velocidade com que o ar da parte central das vias – aéreas inferiores deixa o sistema respiratório durante a expiração forçada.

G) Fluxo Expiratório Forçado 75% (FEF 75%):
– Significa o fluxo expiratório forçado a 3/4 da CVF.
– representa a velocidade com que sai o último 1/4 de ar dos pulmões em uma expiração forçada.

H) Fluxo Expiratório Forçado Médio (FEF 25%-75%):
– também conhecido como fluxo máximo meso-expiratório (FMME),
– é o fluxo médio de ar que ocorre no intervalo entre 25% e 75% da CVF.
– considerada uma das mais importantes medidas de fluxos na avaliação da permeabilidade das vias aéreas, por representar a velocidade com que o ar sai exclusivamente dos brônquios.

I) Fluxo Expiratório Forçado 75%-85% (FEF 75%- 85%):
– é o fluxo máximo expirado na porção final da curva de CVF.
– Esse valor representa a velocidade do ar que se encontra na parte mais distal, ou seja, o ar que estava nos alvéolos e nos bronquíolos respiratórios.
– medida controvérsia na opinião de alguns autores, uma vez que até este ar atingir a boca pode haver muita interferência e, portanto, o resultado pode facilmente ser mascarado.

J) CURVAS OBTIDAS ESPIROMETRIA

FLUXO-VOLUME

 

VOLUME – TEMPO

DEFINIÇÃO DOS DISTÚRBIOS VENTILATÓRIOS:

A) Seis padrões de espirometria são encontrados:
– Normal
– Obstrutivo
– Distúrbio Ventilatório Restritivo
– Distúrbio Ventilatório Inespecífico
– Obstrutivo com CVF diminuída
– Misto ou combinado
B) Como quantificar o resultado quanto a gravidade:

 

Imagem1

A) Normal:

Define-se espirometria normal como aquela que tem seus resultados dentro dos limites de normalidade, comparando seus resultados com  as equações de referência para a população estudada.

B) Distúrbio Ventilatório Obstrutivo:

– VEF1/CVF e VEF1 reduzidos.
– Redução da razão VEF1/CVF% em sintomáticos respiratórios, mesmo com VEF1 normal

–  Se a razão VEF1/CVF% é limítrofe, uma redução de FEF25-75% ou outros fluxos terminais indicam o bstrução em sintomáticos respiratórios.

C) Distúrbio Ventilatório Restritivo:

-Alteração espirométrica caracterizada pela redução da capacidade vital (forçada ou não), redução da VEF1 e índice de Tiffeneau normal (VEF1/CVF)

– Afastar: expiração incompleta ou inadequada, vazamento no espirômetro, alçaponamento aéreo

D) Distúrbio Ventilatório Inespecífico
– Em 42% dos casos tidos como restritivos pela espirometria, a CPT não esta reduzida.

– Considerar INESPECÍFICO quando não dispomos da CPT e há diminuição da CVF com Tiffeneau normal e:
1. ausência de dados indicativos de doença restritiva;
2. CV > 50% previsto;
3. Difusão normal.

Comum acontecer: obesidade, doença obstrutiva.

E)  Misto e Obstrutivo com CVF Reduzida

– CVF reduzida pode se dever apenas ao processo obstrutivo ou à restrição associada.
– A medida da CPT deve ser feita.
Diferença dos valores percentuais previstos:
Maior ou igual a 25: Obstrutivo com CVF diminuida por hiperinsuflação
Menor ou igual  a 12: Misto (inferido)
Entre 12 e 25: Obstrutivo com CVF diminuida = medir CPT

RESUMO DOS CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS EM ESPIROMETRIA:

  Normal Obstrutivo Restritivo
VEF1/CVF Normal Baixa Normal
CVF Normal Normal ou baixa Baixa
VEF1 Normal Normal ou reduzido Reduzido

RESPOSTA AO BRONCODILATADOR (BD):

Após aplicação do broncodilatador observar a variação do VEF1 e CVF

– Na presença de distúrbio ventilatório obstrutivo:
VEF1  maior ou igual a 0,20 L e > 7%.
CVF maior ou igual a 0,35 L.
– Na ausência de distúrbio ventilatória obstrutivo:

VEF1 maior ou igual  10%

EXEMPLOS:
Caso 1 espirometria normal

Imagem2

 

Caso 2: Distúrbio ventilatório restritivo de grau leve.

Imagem3

Caso 3: Distúrbio ventilatório obstrutivo de grau leve, com variação isolada significativa de fluxo após broncodilatador

Imagem4

Caso 4: Distúrbio ventilatório obstrutivo de grau leve, com variação significativa de fluxo e de volume após broncodilatador

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Caso 5: Distúrbio ventilatório obstrutivo de grau acentuado com CVF reduzida por aprisionamento de ar, sem variação significativa após broncodilatador no momento do teste.

 

Imagem6

CURSO CONGRESSOS SIMPÓSIOS 2015

Olá, pessoal!…..passei para informá-los sobre alguns cursos, simpósios, congressos……um abraço

8th International Symposium on Intensive Care and Emergency Medicine for Latin America

 

Data:

17 a 20 de junho de 2015

Local:

Pré simpósio:  – 16/06/2015
Hospital Israelita Albert Einstein
Av. Albert Einstein, 627 – 1ºSS – Bloco A – Morumbi – São Paulo/SP – Brasil

Simpósio e Workshop – 17 a 20/06/2015
Hotel Transamérica
Avenida das Nações Unidas, 18.591 – Vila Almeida – São Paulo/SP – Brasil

Inscrições:

http://apps.einstein.br/isicem/inscricoes.html

XII Simpósio Internacional de Ventilação Mecânica em Neonatologia e Pediatria​​

Data:

07 a 09 de agosto de 2015

Local:

Simpósio

Auditório Moise Safra – Av. Albert Einstein, 627 – 1º andar, Bloco A – Morumbi, São Paulo, SP.

Workshops

CESAS – Avenida Albert Einstein, 627 – 1º SS – Bloco A – Morumbi – SP

inscrições:

http://www.einstein.br/Ensino/eventos/Paginas/simposio-internacional-de-ventilacao-mecanica-em-neonatologia-e-pediatria.aspx#escolhaInscricao

 XX CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA INTENSIVA

Data:

De 05 a 07 de novembro de 2015 –

Local:

Costa do Sauipe – Bahia – Brasil

inscrições

http://www.amib.org.br/cbmi2015-inscricoes/

GASOMETRIA ARTERIAL RESUMIDA – CONCEITO E INTERPRETAÇÃO

INTRODUÇÃO
Quando falamos em equilíbrio ácido-básico queremos dizer, na verdade, regulação da concentração do íon hidrogênio nos líquidos corpóreos.

A concentração do íon hidrogênio no líquido extracelular pode variar desde 37 × 10-6 to 43 × 10-6 mEq/L.

Partindo desses valores, percebe-se que expressar a concentração do íon hidrogênio em termos de concentrações reais é um procedimento embaraçoso.

foi adotado o símbolo pH para expressar esta concentração. O pH sanguíneo arterial normal varia de 7,37 a 7,43 enquanto o do sangue venoso e dos líquidos intersticiais é de aproximadamente 7,35 devido as quantidades extras de dióxido de carbono que formam ácido carbônico nesses líquidos.

um pH baixo corresponde a uma alta concentração do ion hidrogênio, chamada acidose; e por outro lado, um pH alto corresponde a uma baixa concentração do íon hidrogênio, o que se chama alcalose.

DEFESA CONTRA ALTERAÇÕES NAS [H+]
Para evitar a acidose ou a alcalose dispomos de diversos sistemas de controles especiais:
Todos os líquidos corpóreos são supridos com sistemas tampão ácido-básicos que se combinam imediatamente com qualquer ácido ou alcali, evitando, assim, alterações excessivas na concentração do íon hidrogêniO

Se a concentração do íon hidrogênio se alterar consistentemente, o centro respiratório é logo estimulado a mudar a velocidade da ventilação pulmonar. Em conseqüência, a velocidade de remoção do dióxido de carbono do líquidos corpóreos é automaticamente mudada e, obriga a concentração do íon hidrogênio voltar ao normal;
Quando a concentração do íon hidrogênio afasta-se do normal, os rins secretam uma urina ácida ou alcalina e ajudam, também, desse modo, a reajustar a concentração do íon hidrogênio nos líquidos corpóreos, fazendo-a voltar ao normal.

ACIDOSE METABÓLICA (CONCEITO):
É um distúrbio do equilíbrio ácido-base caracterizado por níveis plasmáticos reduzidos de pH e bicarbonato. A PaCO2 costuma estar diminuída como conseqüência da hiperventilação compensatória, que é uma resposta dos pulmões para combater a acidose.
pH, PaCO2 e o HCO3
Relação entre a PaCO2 e HCO3 na acidose metabólica, ou seja, cálculo da PaCO2 esperada:

PaCO2 = 1,5 X HCO3 + 8 ± 2

Exemplo:

se um portador de acidose metabólica apresentar 10m Eq/l de HCO3, a PaCO2 esperada é de 1,5 x 10 + 8 = 23mmHg.

Um valor superior sugere uma acidose respiratória concomitante, enquanto que os valores inferiores são compatíveis com a alcalose respiratória associada.

ACIDOSE METABÓLICA (CAUSAS):
A acidose metabólica pode resultar de acúmulo de ácido (ingestão, aumento da produção endógena, redução da excreção) ou perda de base (bicarbonato)
ingestão: salicilato, metanol.
aumento da produção endógena: acidose lática, cetoacidose diabética.
redução da excreção: insuficiência renal.
perda de base: perda gastrintestinal (fístula digestiva, diarréia), perda urinária (acidose tubular renal).

ACIDOSE METABÓLICA (CLASSIFICAÇÃO):
Acidose metabólica pode ser dividida em dois grupos segundo o ânion gap (AG).

Cálculo do AG = Sódio – (Cloro + Bicarbonato)

Valores normais: 8 – 16
Exemplo:

paciente portador de acidose metabólica apresentam os seguintes exames de laboratório: sódio = 140mEq/l, Cl = 100mEq/l e bicarbonato = 10mEq/l. O AG é 140 – (100 + 10)= 30. Neste caso o paciente apresenta acidose metabólica com AG aumentado

Acidose metabólica com AG aumentado (AG superior a 16) Resulta do acúmulo de ácidos orgânicos (acidose lática, cetoacidose diabética, uremia, intoxicação por salicilato e metanol).

  • Acidose metabólica com AG normal (AG entre 8 e 16) Resulta da perda de base (diarréia, fístula digestiva, acidose tubular renal).
  • Os pacientes com acidose metabólica e AG normal ainda podem ser divididos em dois grupos, dependendo do AG urinário.
  • Se o AG urinário for negativo (número inferior a zero), a acidose metabólica provavelmente é secundária a perdas gastrintestinais de bicarbonato. Se for positivo, deve estar relacionado com a perda renal de bicarbonato.

ACIDOSE METABÓLICA (SINAIS E SINTOMAS):
Os sinais e sintomas de acidose metabólica são geralmente os da doença de base. Os pacientes podem apresentar taquipnéia para eliminar CO2 numa tentativa de compensar a acidose. A acidose severa diminui a contractilidade do miocárdio, reduz a atividade de aminas vasoativas e provoca vasodilatação com conseqüente hipotensão arterial.

ALCALOSE METABÓLICA (CONCEITO):
É um distúrbio do equilíbrio ácido-base caracterizado por níveis plasmáticos elevados de pH e de bicarbonato. O PaCO2 também está elevado como resultado da hipoventilação alveolar que ocorre na tentativa de compensar o distúrbio primário.
pH, PaCO2 e o HCO3
Relação entre a PaCO2 e HCO3 na alcalose metabólica, ou seja, cálculo da PaCO2 esperada:

PaCO2 = (0,9 x HCO3) + 9

Exemplo:

se um paciente portador de alcalose metabólica apresenta bicarbonato plasmático de 30mEq/l, a PaCO2 esperada é de (0,9 x 30)+9 = 36mmHg.

ALCALOSE METABÓLICA (CAUSAS):
As principais causas, são vômitos, uso de sonda nasogástrica, diurético, corticosteróides, síndrome de Cushing e hipopotassemia.

ALCALOSE METABÓLICA (SINAIS E SINTOMAS):
A alcalose metabólica pode causar confusão mental, parestesia, tetania e crises convulsivas. A alcalose desvia a curva da dissociação da hemoglobina para esquerda, diminuindo a oferta de oxigênio para os tecidos. Ela também diminui o drive respiratório, o que pode tornar difícil o desmame de ventilação mecânica.

ACIDOSE RESPIRATÓRIA (CONCEITO):
A acidose respiratória é um distúrbio do equilíbrio ácido-base caracterizado por elevação da PaCO2 e redução do pH plasmático. O HCO3 plasmático geralmente está aumentado numa tentativa de combater o distúrbio primário.
pH, PaCO2 e o HCO3

Relação entre PaCO2 e HCO3 na acidose respiratória, ou seja, cálculo do bicarbonato esperado:

Aguda: para cada aumento de 10mmHg da PaCO2, o bicarbonato aumenta 1mEq/l.
Crônica: para cada aumento de 10mmHg da PaCO2, o bicarbonato aumenta3,5mEq/l.

Exemplo:

paciente com acidose respiratória crônica apresenta PaCO2 de 60mmHg. O bicarbonato esperado é de 31 mEq/l.

ACIDOSE RESPIRATÓRIA (CAUSAS):
A acidose respiratória é devida à redução da ventilação alveolar (DPOC, edema pulmonar, asma grave, depressão do sistema nervoso central por drogas e doenças neuromusculares).

ACIDOSE RESPIRATÓRIA (SINAIS E SINTOMAS):
Agitação, cefaléia, sonolência, papiledema, arritmia cardíaca. O aumento da PaCO2 provoca vasodilatação cerebral, que pode gerar hipertensão endocraniana.

ALCALOSE RESPIRATÓRIA (CONCEITO):
A alcalose respiratória é um distúrbio do equilíbrio ácido-base caracterizado por elevação do pH e redução do PaCO2 plasmático. O HCO3 diminui em uma tentativa de compensar o distúrbio primário. pH, PaCO2 e o HCO3

Relação entre PaCO2 e HCO3 na alcalose respiratória, ou seja, cálculo do bicarbonato esperado:

-Aguda: para cada redução da PaCO2 de 10mmHg, oHCO3 diminui 2mEq/l.
-Crônica: para cada redução da PaCO2 de 10mmHg, o HCO3 diminui 4-5mEq/l.

Exemplo:

paciente com alcalose respiratória aguda apresenta PaCO2 de 20mmHg. O bicarbonato esperado é de 22 mEq/l.

ALCALOSE RESPIRATÓRIA (CAUSAS):
A alcalose respiratória é causada por hiperventilação alveolar (ansiedade, sepse, crise asmática em fase inicial, ventilação mecânica inapropriada, febre).

ALCALOSE RESPIRATÓRIA (SINAIS E SINTOMAS):
Confusão mental, parestesias, tetania, crises convulsivas, arritmia cardíaca.

CLASSIFICAÇÃO DOS DISTÚRBIOS:

valores fisiológicos da gasA:

ph: 7,35 – 7,45

PaO2: 80 – 100 mmHg

PaCO2: 35 – 45 mmHg

HCO3-: 22 – 26 mE/l

BE: +2/+3 – -2/-3
A) Quanto ao pH sangüíneo:

acidose ou acidemia: quando o pH estiver < 7,35

alcalose ou alcalemia: quando o pH estiver > 7,45

B) Quanto à compensação do pH:

compensado: ph estará dentro dos valores fisiológicos porém, ainda podemos ter alterações nos níveis fisiológicos da PaCO2 e/ou bicarbonato

Exemplo de gasA compensada:

pH: 7,36

PaO2: 84 mmHg

PaCO2: 55 mmHg

Bicarbonato: 34 mEq/l

Be: + 4,8

Sat O2: 97%

descompensado sem via de compensação: pH estará com alterações em seu nível fisiológico e os níveis de PaCO2 e bicarbonato também estarão alterados e quando realizado os cálculos de PaCO2 ou bicarbonato esperados, estes não estarão dentro do esperado.

Exemplo de gasA descompensada:

pH: 7,22

PaO2: 81 mmHg

PaCO2: 60 mmHg

Bicarbonato: 25 mEq/l

BE: + 3,5

Sat O2: 97%

neste caso de acidose respiratória aguda o bicarbonato esperado seria de aproximadamente 27,5, como não atingiu então não está nem tentando compensar.

descompensado em via de compensação:pH estará com alterações em seu nível fisiológico e os níveis de PaCO2 e bicarbonato também estarão alterados e quando realizado os cálculos de PaCO2 ou bicarbonato esperados, estes estarão dentro do esperado.

Exemplo de gasA descompensada em via de compensação:

pH: 7,22

PaO2: 81 mmHg

PaCO2: 60 mmHg

Bicarbonato: 27,5  mEq/l

BE: + 3,5

Sat O2: 97%

neste caso de acidose respiratória aguda o bicarbonato esperado seria de aproximadamente 27,5, como atingiu então  está tentando compensar.

C) Quanto à origem do distúrbio:

respiratório: o início do distúrbio foi no aumento (levando a uma acidemia) ou diminuição (levando a uma alcalemia) da PaCO2.

Exemplo de alcalemia respiratória

pH: 7,47

PaO2: 81 mmHg

PaCO2: 28 mmHg

Bicarbonato: 21  mEq/l

BE: – 3,5

Sat O2: 97%

Exemplo de acidemia respiratória

pH: 7,22

PaO2: 81 mmHg

PaCO2: 67 mmHg

Bicarbonato: 27,5  mEq/l

BE: + 3,8

Sat O2: 97%

metabólico: o início do distúrbio foi no aumento (levando a uma alcalemia) ou diminuição (levando a uma acidemia) do bicarbonato HCO3-.

Exemplo de alcalemia metabólica

pH: 7,52

PaO2: 85 mmHg

PaCO2: 42,7 mmHg

Bicarbonato: 37,5  mEq/l

BE: + 5,8

Sat O2: 97,5%

Exemplo de acidemia metabólica

pH: 7,23

PaO2: 85 mmHg

PaCO2: 26 mmHg

Bicarbonato: 11,5  mEq/l

BE: – 5,5

Sat O2: 97,5%

misto: o início do distúrbio foi no aumento do HCO3- e diminuição da PaCO2 (levando a uma alcalemia) ou diminuição do HCO3- e aumento da PaCO2 (levando a uma acidemia) .

Exemplo de acidemia mista:

pH: 7,23

PaO2: 63 mmHg

PaCO2: 56 mmHg

Bicarbonato: 11,5  mEq/l

BE: – 5,5

Sat O2: 71,5%

além da acidemia mista, encontramos nesta gasA um distúrbio de oxigenação: uma hipóxemia

Exemplo de alcalemia mista:

pH: 7,53

PaO2: 83 mmHg

PaCO2: 26 mmHg

Bicarbonato: 30,5  mEq/l

BE: + 5,5

Sat O2: 97%

Como ocorre a compensação dos distúrbios (resposta compensatória):

ACIDEMIA  RESPIRATÓRIA: distúrbio inicial é o  aumento da PaCO2 —- a resposta compensatória é através do sistema renal, proporcionando um aumento do bicarbonato.

ALCALEMIA RESPIRATÓRIA: distúrbio inicial é a diminuição da  PaCO2  —- a resposta compensatória é através do sistema renal, proporcionando uma diminuição do bicarbonato.

ACIDEMIA METABÓLICA:  distúrbio inicial é a diminuição do bicarbonato —- a resposta compensatória é através do sistema respiratório, proporcionando uma hiperventilação e, consequentemente, uma diminuição na PaCO2.

ALCALEMIA  METABÓLICA:   distúrbio inicial é o aumento do bicarbonato —- a resposta compensatória é através do sistema respiratório, proporcionando uma hipoventilação e, consequentemente, um aumento na PaCO2.

Distúrbios da oxigenação:

Além de verificarmos se há distúrbio ácido-básico; podemos identificar se há:

hipoxemia: diminuição da PaO2

hiperoxemia: aumento da PaO2

Dúvidas sobre onde pesquisar para seu TCC – exemplos de bases de dados e bibliotecas

Olá, pessoal!

muitos alunos têm me questionado sobre bancos de dados para pesquisa e bibliotecas virtuais, seguem alguns exemplos:

http://www.periodicos.capes.gov.br/

http://www.capes.gov.br/servicos/banco-de-teses

http://regional.bvsalud.org/php/index.php

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/

http://scholar.google.com.br/

http://www.rsirius.uerj.br/

http://www.usp.br/sibi/

http://www.sbu.unicamp.br/portal/

http://www.pedro.org.au/portuguese/

http://www.lilacs.bvsalud.org/

http://www.scielo.org/

http://www.bireme.br/php/index.php

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/

 

 

CURSOS DO SERVIÇO DE FISIOTERAPIA DO INSTITUTO DO CORAÇÃO – HCFMUSP – 2015

XIX Curso de Ventilação Mecânica – O Sistema Ventilador (módulo I)

De 25 a 26 de abril de 2015 – carga horária 18 horas

acessar para conteúdo do curso: http://www.fisioincor.esy.es/cronograma1.html

acessar para inscrição: http://www.fisioincor.esy.es/formulario.html

valor: 300 reais

XIII CURSO DE VENTILAÇÃO MECÂNICA – MANUSEIO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA NO PACIENTE CARDIOPATA (módulo II)

De 13 a 14 de junho de 2015 – carga horária 14 horas

acessar para conteúdo do curso: http://www.fisioincor.esy.es/cronograma2.html

acessar para inscrição: http://www.fisioincor.esy.es/formulario.html

valor: 300 reais

** valor dos dois cursos de ventilação – Módulo I e Módulo II: 540 reais

IV CURSO DE TERAPIA RESPIRATÓRIA EM PACIENTE COM DOENÇA NEUROMUSCULAR

Dias 29, 30 e 31 de maio de 2015 -carga horária 21 horas

acessar para conteúdo do curso: http://www.fisioincor.esy.es/cronograma3.html

acessar para inscrição: http://www.fisioincor.esy.es/formulario.html

valor: 600 reais

I jornada de fisioterapia hospitalar do HC-FMRP-USP- Adulto e Pediátrica

JORNADA DE FISIO

VI Curso Introdutório da liga de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Terapia Intensiva

 

 

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Olá pessoal!!!! ….

de 06 à 09 de abril de 2015 será realizado o VI curso introdutório da liga de fisioterapia cardiorrespiratória e terapia intensiva – Faculdade de Medicina da Usp.

valor:

acadêmicos Usp – 20 reais

acadêmicos não Usp – 30 reais

profissionais – 40 reais


Inscrições e informações:

departamento científico da FMUSP –

av: Dr. Arnaldo, 455

fones: (11) 30617410 ou (11) 30618276

Local do curso:

R. Dr. Ovidio Pires de Campos, 785

Instituto de Psiquiatria (IPq – HC) – São Paulo

TESTES NÃO INVASIVOS PARA AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO PULMONAR

INTRODUÇÃO
Testes funcionais não invasivos têm sido desenvolvidos e utilizados para avaliação de função pulmonar, contribuindo para um melhor entendimento da fisiologia respiratória em indivíduos normais e auxiliando no diagnóstico funcional da função pulmonar precocemente, bem como na tomada de decisões terapêuticas.

MANOVACUOMETRIA

ANALÓGICO                                                         DIGITAL

CONCEITO: TESTE PARA AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR NA INSPIRAÇÃO E EXPIRAÇÃO.
MANOVACUÔMETRO: APARELHO CAPAZ DA AVALIAR AS PRESSÕES MÁXIMAS, EXPIRATÓRIA (PEmáx) OU POSITIVAS E INSPIRATÓRIAS (PImáx) OU NEGATIVA EXERCIADAS PELOS MÚSCULOS VENTILATÓRIOS.

A) Como realizar a avaliação da PiMAX:

Paciente sentado a 90° com os pés apoiados no chão
Colocar o bocal e a pinça (clip) nasal
Solicitar uma expiração ate nível de Volume Residual (VR)
após fechar imediatamente o orifício de oclusão e solicitar uma inspiração até a capacidade pulmonar total (CPT), permanecendo por 2 segundos de força sustentada

PODERÁ SER REALIZADO EM PACIENTES COM VIA AÉREA ARTIFICIAL

MENSURAÇÃO DE PACIENTES ENTUBADOS MARINI ET AL SUGERE UM MÉTODO:” 1/3 do vc de repouso é repassado para tot(espaço morto) aumenta o drive fisiológico da respiração após 2 min retira-se o ventilador e oclui-se a via aérea com uma válvula unidirecional por 20 a 25 seg permitindo apenas que o paciente expire. desta forma o paciente é obrigado a realizar um esforço inspiratório para deflagrar o ciclo respiratório, assim será medida a Pimáx.”

manometro

B) Equação para o calculo da Pimáx em função da idade e sexo:

Homens de 20 a 80 anos:
PImáx(cmH2O) =   -0,80 × idade + 155,3

NOVA EQUAÇÃO (2010) = -1,24 × idade + 232,37

Mulheres de 20 a 80 anos:
PImáx(cmH2O) = -0,49 × idade + 110,4

NOVA EQUAÇÃO (2010) = -0,46 × idade + 74,25

 

C) Como realizar a avaliação da Pemáx:

Paciente sentado a 90° com os pés apoiados no chão
Colocar o bocal e a pinça (clip) nasal
Solicitar uma inspiração ate o nível de CPT;
Em seguida fechar imediatamente o orifício de oclusão e solicitae uma expiração a nível de Volume Residual (VR), com sustentação de 2 segundos

manometro

D) Equação para o calculo da Pemáx em função da idade e sexo:

Homens de 20 a 80 anos:
Pemáx(cmH2O) = 165,4 – 0,81 x idade

NOVA EQUAÇÃO (2010) = -1,26 × idade + 183,31

Mulheres de 20 a 80anos:
Pemáx(cmH2O) = 115,6 – 0,61 x idade

NOVA EQUAÇÃO (2010)= -0,68 × idade + 119,35

 

  •  FRAQUEZA MUSCULAR:  Pimáx: -40 a –75cmH2O

-DISPNÉIA PROFUNDA

-DIMINUIÇÃO PROGRESSIVA DA CAPACIDADE DE TOSSE

-AUMENTO DO TRABALHO EM VENTILAÇÃO PROFUNDA

-AUMENTO DA FR

-DIMINUIÇÃO DA CV ENTRE 20 A 40%

  • FADIGA MUSCULAR: Pimáx: -40cmH2O

– REDUÇÃO DA CPT

– CV < 50% DO PREVISTO

– REDUÇÃO DA VENT. ALVEOLAR

-COMPROMETIMENTO DA TOSSE

– RESPIRAÇÃO PARADOXAL

  • FALÊNCIA MUSCULAR: Pimáx: <-20cmH2O

– CV<15ml/kg

– VC<5-7ml/kg 3- PEMÁX:< +30-35 cmH2O

– NECESSIDADE DE SUPORTE VENTILATÓRIO

 

PEAK FLOW

 

 

CONCEITO: é um aparelho simples, portátil, de fácil manuseio e de baixo custo.

FUNÇÃO: avaliar o fluxo expiratório máximo do paciente.

OBJETIVOS:

Definir a presença ou ausência de obstrução das VA, através da leitura do PFE (pico de fluxo expiratório)

Avaliar a capacidade de resposta ao broncodilatador;
Avaliar se a tosse do paciente é eficaz, através da leitura do PFT (pico de fluxo da tosse)

ACOMPANHAMENTO PELO PACIENTE (DIÁRIO):

muito utilizado para pacientes com asma para acompanhamento; neste caso o paciente faz diariamente as anotações, objetivando:

  • Confirmar se está bem, fora da crise.
  • Reconhecer o início de uma crise.
  • Reconhecer a piora da asma:
  • Saber se há necessidade de mudar a medicação
  • Ajudar a cumprir o plano de tratamento

TESTE PARA AVALIAR PFE:

Paciente deverá estar, de preferência, sentado em posição confortável; as fossas nasais deve estar ocluidas com um clipe nasal;

Pedir ao paciente para inspirar profundamente e, em seqüência, realizar uma expiração, no aparelho, de forma mais rápida e forte possível;

O pico fluxo expiratório máximo é mensurado em L/min;

Devem ser realizadas pelo menos três repetições de aplicação da técnica;

PEAK FLOW

Comparando os resultados, vamos selecionar o maior dos três e compará-lo ao índice normal do Peak Flow (considera altura e sexo do paciente).

 

GRAU DE OBSTRUÇÃO ATRAVÉS DA CURVA DE PFE:
Grave: 40% ou menor que o valor da tabela (preditivo);
Moderada: 40 – 60% do valor da tabela (preditivo);
Leve: 60% ou maior que o valor da tabela (preditivo);
Ausência de obstrução: iguais ou superiores a 80% do valor da tabela (preditivo).
VENTILOMETRIA
CONCEITO : é uma técnica que tem como objetivo mensurar os valores ventilatórios próprios do paciente.

OBJETIVOS:
Avaliar VM ou VVM (volume minuto)

Avaliar FR (frequencia respiratória)

Avaliar VE (volume expirado)

Avaliar CAPACIDADE VITAL LENTA

Avaliar índice de Tobin

Avaliar a média de VC (volume corrente);

Avaliar o desmame da ventilação mecânica

TESTE:
Paciente, preferencialmente, sentado e em posição confortável;
Acoplar o ventilômetro à boca ou cânula (TQT, TOT), e:

CÁLCULO DO VM E FR: solicitaR uma respiração normal e tranquila por um minuto e, verificar através da observação direta dos movimentos torácicos associda a utilização de um cronômetro.

CÁLCULO DO VC: utilizar a equação: VC = VM/FR

CÁLCULO DA CVL: realizar uma inspiração máxima e, em seguida, expirar lentamente através do ventilômetro, sem fazer esforço, até a capacidade residual.

FÓRMULA PREDITIVA PARA CAPACIDADE VITAL:

  • HOMENS: CV= 0,05211-0,22 x A- 3,60 x H
  • MULHERES: CV= 0,4111- 0,018 x A – 2,69 x H

ONDE:

CV: capacidade vital

H: altura

A: idade em anos

CÁLCULO ÍNDICE DE TOBIN (INDICE DE RESPIRAÇÃO SUPERFICIAL):

  • FR/VC.

VALORES;
VC: 05 a 08 ml/kg
VM: 05 a 06 L/min
FR: 12 a 20 ipm
CVL:  em média 65 a 75 mL/Kg

ÍNDICE DE TOBIN: < 50 litros

ALTERAÇÕES  EM VIRTUDE  DA DIMINUIÇÃO DA CAPACIDADE VITAL:

  • 45 A 50 ml/kg diminuição da ventilação profunda
  • 30 a 45 ml/kg diminuição da tosse reflexa, da tose voluntária, retenção de secreções.
  • 30 a 25 ml/kg diminuição da ventilação semi profunda, do mecanismo de suspiro da eficiência muscular.

OXIMETRIA DE PULSO/OXÍMETRO

pulsometro

 

O monitor exibe a porcentagem de hemoglobina arterial (metaloproteína que contém ferro presente nos glóbulos vermelhos (eritrócitos) e que permite o transporte de oxigênio pelo sistema circulatório) na configuração de oxiemoglobina. Taxas normais são da ordem de 95 a 100%. Para um paciente respirando ar ambiente, a uma altitude não longe do nível do mar, pode ser feita uma estimativa da pressão de oxigênio arterial (pO2) a partir da leitura SpO2 (saturação do oxigênio no sangue) do monitor, correlacionando com a curva de dissociação da Hb (se não houver alterações hemodinâmicas).

O oxímetro de pulso consiste de um par de pequenos diodos emissores de luz frente a fotodiodos, através de uma parte do corpo do paciente translúcida (como a ponta dos dedos ou lóbulo da orelha). Um dos LEDs é vermelho, e o outro infra-vermelho. A absorção desses comprimentos de onda diferem significativamente entre a oxiemoglobina e sua forma desoxigenada, dessa forma sendo possível determinar a taxa de concentração a partir dessa absorção (saturação de oxigênio).A hemoglobina oxigenada (oxihemoglobina) absorve mais luz infra-vermelha e permite que a luz vermelha a atravesse, inversalmente a hemoglobina desoxigenada (desoxihemoglobina) absorve mais luz vermelha e permite que a luz infra-vermelha a atravesse.

oximetria_mens_dedo

 

CAPNOGRAFIA/CAPNÓGRAFO

 

O capnógrafo mede o dióxido de carbono (CO2) expirado, através do tubo endotraqueal (num doente intubado) ou através das vias aéras (boca ou nariz) num doente não intubado
O ETCO2 varia de 1 a 5 mmHg a menos da PaCO2
Qualquer alteração na forma da onda na capnografia pode ser detetada perante uma alteração de: – Metabolismo – Perfusão sanguínea ou – Ventilação
CAPNÓGRAFO
METABOLISMO:
Durante o metabolismo, o corpo transforma o açúcar e o oxigênio (O2) em energia, o subproduto deste processo é o dióxido de carbono (CO2). Se o metabolismo aumentar (por exemplo, realizando esforço) ou diminuir, assim a produção de CO2 aumenta ou diminui também, e isto pode ser medido pela capnografia.
CAPNÓGRAFO
PERFUSÃO:
Se a pressão arterial baixar ou aumentar, a capacidade do organismo levar o CO2 aos pulmões também diminui ou aumenta.
VENTILAÇÃO:
O corpo regula a frequência respiratória através de quimiorrecptores nos vasos sanguíneos que “calculam” a pressão parcial de dióxido de carbono (pCO2). À medida que o pCO2 aumenta, o corpo também aumenta a frequência respiratória para expelir o excesso

Ler uma capnografia requer olhar para a altura e para a largura da onda.
A altura mostra a quantidade numérica de CO2 em mmHg (milímetros de mercúrio)
A largura retrata o tempo da expiração
A capnografia tem 4 fases, sendo as fases II e III as mais importantes para a interpretação


1ª FASE (A/B): É ZERO GÁS ESPAÇO MORTO ANATÔMICO. Ocorre durante a expiração do ar a partir do espaço morto anatômico, que normalmente não contém CO2. Esta linha é reta e constitui a base da linha
2ª FASE (B/C): AUMENTO RÁPIDO GÁS ALVEOLAR SE MISTURA COM O ESPAÇO MORTO.Ocorre durante a “lavagem” alveolar e inicio das trocas gasosas, onde o ar se mistura com o ar do espaço morto anatômico. É também o inicio da expiração.
3ª FASE (C/D) : ATINGE PLATÔ – AR ALVEOLAR. É o “topo” alveolar, com o gás todo expirado. Esta é a parte mais importante da onda porque representa o funcionamento dos pulmões. O ponto mais alto desta linha representa o valor do ETCO2.
4ª FASE (D/E): INÍCIO DA INSPIRAÇÃO, QUEDA ABRUPTA DO CO2. Ocorre durante a inspiração, onde o volume de CO2 desce abruptamente.

As Ondas Anormais  mais comuns são :de Hipoventilação, hiperventilação e broncoconstrição.

BRONCOCONSTRICÇÃO:

Tem forma de barbatana de tubarão.

TUBARA

HIPOVENTILAÇÃO:

Tipicamente quadrada.

A expiração pode estar um pouco prolongada

O ETCO2 é superior a 45 mmHg

QUADADA

 

HIPERVENTILAÇÃO:

Tipicamente quadrada mas com uma fase de expiração mais curta.

O ETCO2  é inferior a 35 mmHg

QUADRADA